Instituto de Beleza Rosário Moreira

Rosário Moreira era empregada de escritório, mas não estava satisfeita com o ramo profissional em que trabalhava. Seguindo o gosto pela área da beleza e bem-estar, conciliou formações em regime pós-laboral com o trabalho durante dois anos. Chegou a trabalhar por conta de outrem para ganhar experiência, mas em 2012 abriu o Instituto de Beleza, em Lourosa, onde as antigas clientes a procuraram e ficaram para usufruir do vasto leque de serviços oferecidos.

“Antes de ser esteticista, fui empregada de escritório. Não estava satisfeita e esta era uma área que eu gostava, então avancei”, conta Rosário Moreira. Com esforço e dedicação, conciliou o trabalho e a formação de esteticista e cosmetologista durante dois anos, em regime pós-laboral, até conseguir a certificação para operar na área desejada. Antes de se lançar, ganhou experiência num espaço de beleza e bem-estar, a trabalhar por conta de outrem, mas quando a empregadora a avisou que iria ter de a dispensar, começou a planear o futuro. “Avisou-me e eu comecei a pensar no que queria fazer e dirigi-me à ALPE para me informar”, conta.
Em fevereiro de 2012, ficou desempregada e iniciou o processo de abertura do próprio negócio. “O processo foi bastante simples. A ajuda que me prestaram na ALPE foi impecável, tornou tudo mais fácil. Mesmo a escolha do sítio acabou por acontecer de forma natural, surgiu numa conversa de café com um amigo que me disse a mim e ao meu marido que tinha um espaço disponível”, revela Rosário Moreira. Assim, poucos meses depois de sair do trabalho onde estava, abriu o Instituto de Beleza, em Lourosa. “Abri portas no Largo da Feira dos 10 no dia 13 de abril de 2012”, afirma. Desde logo, “correu bem” porque já tinha nome no mercado. “Já estava a trabalhar na área há alguns anos, as pessoas já me conheciam, então procuraram-me”, explica, feliz quando tem bons feedbacks, mas ainda mais feliz quando as clientes regressam. “Gostamos sempre de perceber que a cliente está satisfeita, mas o melhor feedback é a cliente voltar”, comenta.
Neste momento, trabalha sozinha, mas está a ponderar contratar mais uma pessoa a part-time para ajudar com o vasto leque de serviços oferecidos, entre eles depilação, manicure e pedicure, maquilhagem e tratamentos de corpo e rosto. Sobre os desafios que enfrenta enquanto empreendedora, aponta especialmente a necessidade de “ter preços competitivos”, devido à grande concorrência no mercado, assim como “investir em formação e estar sempre atualizada”. Já como vantagens, a primeira que lhe ocorre é “a possibilidade de criar o próprio horário. Embora isto é mais na teoria do que na prática, porque acabamos por ter um horário mais alargado do que quando trabalhamos por conta de outrem. De qualquer forma, trabalhar por conta própria é mais estimulante porque estamos a trabalhar para nós, quanto mais nos esforçarmos, mais ganhamos”, declara. Como conselhos para futuros empresários, sugere que procurem a ALPE para se “informarem sobre os apoios que existem e que a maior parte das pessoas desconhece. Considerem os prós e os contras e tenham a certeza do passo que querem dar”, diz.